sábado, 29 de agosto de 2009



Falando de roupas...


Engraçado como as pessoas acham que roupas mudam as pessoas... Rs... Entenderam? É, quando passa aquele homem de esporte-fino, barba feita, ar de intelectual, super estiloso, todos olham como se fosse uma pessoa superbem sucedida. Olhar diferente é destinado a aquele que passa, com roupas mais largas, camiseta mais folgada, boné ou touca na cabeça, com o gingado diferente. Este, já recebe um julgamento preconceituoso.


Diz a etiqueta que pra cada ambiente se existe uma roupa apropriada e seguir essas regras denunciam o seu grau cultural. Viver em sociedade remete submeter-se as normas, que diz que pessoa arrumada tem cultura, não arrumada não tem cultura ou simplesmente não sabe se vestir. Então o correto é todos nós uniformizarmo-nos. Esse é um dos princípios de viver em comunidade, todos ficaram felizes, arrumados, coerentes e “chiquetosos”.


Mas sempre tem um idiota (eu adoro esses idiotas) que resolvem se vestir errado na hora errada. Então desperta o comentário geral “como fulano é sem noção!”, “Fulano não entende nada de moda”, “Eu acho que Fulano quer aparecer!”. A partir desse momento a impressão dessa pessoa está registrada: Fulano é sem noção, falta-lhe bom senso. Bem, o mais engraçado é que na cultura ocidental prega-se que somos livres pra sermos o que quisermos e podemos fazer o que quisermos: Viva o capitalismo!!! Mas nas roupas não, existem regras a serem seguidas, padrões a serem incorporados. Penso eu, que roupas não dizem coisa alguma. Não dizem se o sujeito é ou não intelectual, é ou não é rico, é ou não é crente, se a mulher é ou não é vulgar...


Para mim roupa não diz coisa alguma. Roupa são panos que cobrem uma pessoa e ela faz as combinações que gosta. Ponto. Mas acontece que ser uma pessoa livre nessas questões desperta comentários e você pode virar motivo de risos. Depende de até que ponto você é uma pessoa alternativa. Até que ponto está disposto a viver abaixo da sociedade, ou acima (depende do ponto de vista). Bem o fato é que para cada indivíduo, há um gosto diferente relacionado ao jeito de vestir; que nada tem a ver com sua sabedoria, moral e ética. Cada um devia vestir apenas o que gosta e não o que tem que ser vestido.O objetivo desse texto não é que você deixe de usar o que gosta, mas que pare de julgar o sujeito pela roupa que ele veste. Existem muitos incultos engravatados e chiques, e muito maloqueiro intelectual, existe mulher que usa roupa curta, porém, tem caráter e outras que cobrem o corpo inteiro, mas, é “conhecida” pelo bairro inteiro.


Use o quiser onde quiser e como quiser. A imagem que você quer passar pra pessoas, passe-as pelos seus atos e não pelas vestimentas.


Seja apenas você, vista-se pra você.

Henry hereginho

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