segunda-feira, 11 de julho de 2011

Quero escrever porque me faz bem. Escrever porque é como se a minha melhor amiga fosse eu mesmo e escrevendo eu recebo seus conselhos. Escrever pra deixar as emoções saírem de mim e irem de encontro comigo mesmo. Porque escrevo pra mim mesmo.

É como um fogo que arde, falta-me ar e as vezes falta-me as pernas. O juízo foi embora no dia em o amor me possuiu. Logo eu, quem diria. Eu corri dele, como o Diabo foge da cruz. Mas ai tem uma hora que não da mais.

E as consequências são essas. Noites sem sono. Insegurança. Medo. Um nó na garganta. Uma dor no estômago. Uma perda de apetite.

Sabe quando você tem o controle de tudo nas mãos? Então, isso não é quando está amando. Quando se ama é como andar numa corda bamba ou pular de paraquedas pela primeira vez. A gente não sabe como se equilibrar e nem onde vai dar. A gente tem que fechar o olho e pular. E isso, na prática, é doloroso.

Mas o poeta diz que é infeliz quem não tem alguém pra amar. Ele deve sabe do que está falando. Eu ainda não sei. Mas, por vezes, tenho minhas dúvidas! Esse danado machuca muito.

É claro que tem seus momentos bons! Ah, ser amada é tão gostoso. Te a pele de quem se deseja junto a sua é tão especial e único. Os beijos com amor são mais quentes e queimam a alma. As tardes de chuva se tornam gostosas. As noites passam rápidas. Saber que em algum lugar alguém pensa em você. Que alguém deseja sua presença. Ter um amigo pra compartilhar o bom e o ruim. Alguém pra te aguentar de TPM. Pra te ver nos dias que você se senti poderosa.

Ter alguém pra compartilhar a vida! Hum, que gostoso.

Acho que o poeta tem razão: só feliz quem tem alguém pra amar.



Jackie (mais apaixonada que nunca)

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