Quero ladrilhar a rua da minha amada com brilhantes;
fazer o relógio caminhar lento;
voltar e conversar com o papai;
retornar ao primário e ter aulas de português com mais poesia;
almoçar em câmara lenta;
visitar a Patagônia argentina,
os Fiordes noruegueses,
o Outback australiano,
as Montanhas do Tibet,
as Savanas africanas,
as Vindimas francesas,
o Pantanal matogrossense – tantos lugares, meu Deus!;
ouvir as histórias da carochinha da vovó;
aceitar as insônias;
aprender tudo sobre música clássica, principalmente Bach;
passar um dia com o Nelson Mandela antes de sua partida;
entardecer num dia frio e cinzento lendo bons livros e colocar o pensamento lá não sei aonde; desacelerar para meditar;
ver o imperceptível, tocar o intangível, ouvir o inaudível, perceber o imperceptível.
Ricardo Gondim
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